Palestrar com naturalidade, governando as próprias emoções, sem azedume, sem nervosismo e sem momices, fugindo de prelecionar mais que o tempo indicado no horário previsto.
A palavra revela o equilíbrio.
Calar qualquer propósito de destaque, silenciando exibições de conhecimentos, e ajustar-se à Inspiração Superior, comentando as lições sem fugir ao assunto em pauta, usando simplicidade e precatando-se contra a formação da dúvida nos ouvintes.
Cada pregação deve harmonizar-se com o entendimento do auditório.
Respeitando pessoas e instituições nos comentários e nas referências, nunca estabelecer paralelos ou confrontos suscetíveis de humilhar ou ferir.
Verbo sem disciplina gera males sem conta.
Sustentar a dignidade espírita diante das assembleias, abstendo-se de historietas impróprias ou anedotas reprováveis.
O orador é responsável pelas imagens mentais que plasme nas mentes que o ouvem.
Nas conversações, não se reportar abusiva e intempestivamente a fatos e estudos doutrinários de entendimento difícil, devendo selecionar oportunidades, quanto a pessoas e ambientes, para tratar de temas delicados.
A irreflexão é também falta de caridade.
Manter-se inalterável durante a alocução, à face de qualquer situação imprevista.
Os momentos delicados desenvolvem a nossa capacidade de auxiliar.
Procurar abolir, em suas palestras, os vocábulos impróprios, as expressões pejorativas e os termos da gíria das ruas.
O culto da caridade inclui a palavra em todas as suas aplicações.
Sempre que possivel, preferir o uso de verbos e pronomes na primeira pessoa do plural, ao invés da primeira pessoa do singular, a fim de que não se isole da condição dos companheiros naturais do aprendizado, com quem distribui avisos e exortações.
Somos todos necessitados de regeneração e de luz.