Conduta Espírita

CAPÍTULO 20

PERANTE OS COMPANHEIROS

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. " — Jesus. (JOÃO 13:35)

Guardar comunicabilidade e atenção ante os companheiros de luta, ainda mesmo para com aqueles que se mostrem distantes do Espiritismo.

Todos somos estudantes na grande escola da Vida.

Respeitar as ideias e as pessoas de todos os nossos irmãos, sejam eles nossos vizinhos ou não, estejam presentes ou ausentes, sem nunca descer ao charco da leviandade que gera a maledicência.

Quem reprova alguém conosco, decerto que nos reprova perante alguém.

Quando emprestar objetos comuns, não porfiar sobre a sua restituição, sustentando- se, firme, no propósito de auxiliar os outros de boamente, naquilo em que lhes possa ser útil.

Desapego é alicerce de elevação.

Perdoar sem condições àqueles que não nos correspondam às esperanças ou que direta ou indiretamente nos prejudiquem, inclusive os obsessores e outros irmãos infelizes.

Perdão nas almas, luz no caminho.

Fugir de elogiar companheiros que estejam agindo de conformidade com as nossas melhores aspirações, para não lhes criar empecilhos à caminhada enobrecedora, embora nos constitua dever prestar-lhes assistência e carinho para que mais se agigantem nas boas obras.

O elogio é sempre dispensável.

Suprimir toda crítica destrutiva na comunidade em que aprende e serve.

A Seara de Jesus pede trabalhadores decididos a auxiliar.

Coibir-se de qualquer acumpliciamento com o mal, a título de solidariedade nesse ou naquele sentido.

Quem tisna a consciência, desce à perturbação.

Nunca fazer acepção de pessoas e nem demonstrar cordialidade fraterna somente em circunstâncias que lhe favoreçam conveniências e interesses materiais.

A Lei Divina registra o móvel de toda ação.