Conduta Espírita

CAPÍTULO 22

PERANTE OS DOENTES

“Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim mesmo o fizestes. " — Jesus. (MATEUS 25:40)

Criar em torno dos doentes uma atmosfera de positiva confiança, através de preces, vibrações e palavras de carinho, fortaleza e bom ânimo.

O trabalho de recuperação do corpo fundamenta-se na reabilitação do Espírito.

Mesmo quando sejam ligados estreitamente ao coração, não se deixar abater à face dos enfermos, mas sim apresentar-lhes elevação de sentimento e fé, fugindo a exclamações de pena ou tristeza.

O desespero é fogo invisível.

Discorrer sempre que necessário sobre o papel relevante da dor em nosso caminho, sem quaisquer lamentações infelizes.

A resignação nasce da confiança.

Em nenhuma circunstância, garantir a cura ou marcar o prazo para o restabelecimento completo dos doentes, em particular dos obsidiados, sob pena de cair em leviandade.

Antes de tudo vige a Vontade Sábia do Pai Excelso.

Dar atenção e carinho aos corações angustiados e sofredores, sem falar ou agir de modo a humilhá-los em suas posições e convicções, buscando atender-lhes às necessidades físicas e morais dentro dos recursos ao nosso alcance.

A melhoria eficaz das almas deita raízes na solidariedade perfeita.

Procurar com alegria, ao serviço da própria regeneração, o convívio prolongado com parentes ou companheiros atacados pela invalidez, pelo desequilíbrio ou pelas enfermidades pertinazes.

O antídoto do mal é a perseverança no bem.