Todos nós, na Terra, encarnados e desencarnados, com vínculos no Planeta, estamos no educandário da evolução.
De um modo ou de outro, todos somos discípulos na escola do progresso.
Se te vês ao lado de companheiros em dificuldades maiores que as tuas, compadece-te deles e auxilias nas bases do entendimento e da abnegação. Quase sempre, no Plano Físico, semelhantes amigos se nos caracterizam na imagem de parentes ou de companheiros outros que as ligações do dia a dia nos jungiram ao carro da existência. Entretanto, diante da Espiritualidade Maior, são colegas de aprendizado, em aulas difíceis nas lições do tempo.
No passado próximo ou remoto, dilapidaram a própria forma, em atos conscientes de autodestruição e renasceram, mostrando no corpo que usufruem as marcas dos gestos lastimáveis, perpetrados por eles contra eles mesmos;
entregaram-se em existências outras a traumas de ódio e delinquência, complicando o caminho dos semelhantes e retomaram o berço terrestre, assinalados por enfermidades de longo curso, em que se lhes sanam, gradativamente, as chagas mentais, adquiridas em processos culposos, nos quais se viram incursos;
em estradas do pretérito, abusaram de corações sensíveis, arrastando-os a calamidades passionais e reaparecem no mundo, suportando conflitos psicológicos que exigem muito tempo para a eliminação necessária;
em climas sociais, de há muito extintos, cultivaram hábitos perniciosos e ressurgem na arena terrestre, inclinados, desde a juventude, para costumes infelizes que os impulsionam a perigos constantes;
renderam-se a tentações, em experiências que já se foram, instalados entre companhias lamentáveis, que os induziram à comprida vivência nas sombras da insanidade e reencarnam, muitas vezes, seguidos por largo séquito de irmãos transviados na perturbação, que se lhes erigem, na estrada humana, em adversários persistentes.
Se contas com bastante discernimento para ajuizar, quanto à situação dos companheiros em problemas e obstáculos maiores que os teus, nos bancos escolares da vida, compadece-te deles, ofertando-lhes o amparo de que disponhas.
E se trazem ao mundo um fardo de provações tão grandes que não possam, com teu apoio, atenuar o rigor do currículo de provas em que se matricularam, auxilias-os como possas, e, longe de reprová-los ante o sofrimento ou a perturbação em que se mergulham, ora por eles e confias-os a Deus, na certeza de que Deus, velando por nós todos, saberá como, quando e onde fará por todos eles o mais e o melhor.