Minha visão estendia-se mais e mais e vi o solo brasileiro habitado pelos aborígenes, admirando as suas bizarras manifestações de crença, sua maneira especialíssima de viver, vi a chegada dos primeiros colonizadores e a luta que se travou entre eles e os naturais. Auscultando os pretéritos longínquos, tenho pessoalmente razões para acreditar que o continente americano nada tinha de novo e que foi das suas grandiosas extensões que saíram, aos magotes, os emigrantes para a criação dos surtos civilizadores de outras terras.
Era para mim, portanto, um mundo novo de sensações, poder regredir ao passado, sentir a ansiedade dos agrupamentos coletivos e vibrar com a sua vida intensa.