Disse o Cristo: — “Eu não vim destruir a Lei”. (Mt
Também nós outros, os amigos desencarnados, não nos encontramos entre os homens para guerrear-lhes a fé.
Muita gente aceita a luz da Nova Revelação, conservando-a no vinagre da intemperança, como se verdade fosse um raio fulminativo para a ruína do mundo, e, usando a lente escura do pessimismo, desfaz-se, cada hora, entre a queixa e o azedume, identificando, em toda parte, males e nuvens, feridas e deserções.
Hoje, o Cristianismo Redivivo é sol na alma, auxiliando-nos a ver e a servir.
Entre nós, o princípio religioso não se confina à profissão de fé vazada na confissão labial pura e simples.
Além da palavra que exprime o pensamento, será igualmente ação que reflete a vida.
É por isso que toda a nossa predicação deve começar em nós mesmos, através do estudo edificante que nos amplie o horizonte mental e através do serviço que nos propicie experiência.
Não vale situar a convicção nos conflitos estéreis.
Muitas vezes, a ofensiva verbal, culta e brilhante, não passa de frases belas e contundentes, à maneira de granizos, chovendo na plantação promissora.
Se já acordaste para a luz do Evangelho redivivo, não olvides que o Céu te convida a entender e auxiliar.
Purifica o verbo nas fontes vivas do amor que vertem do coração para que a injustiça não te governe o roteiro.
Cristo insculpiu n’Ele próprio a luz da mensagem que trazia, rendendo-se ao amor e à humildade, ao trabalho e ao sacrifício.
Também nós, guardando a nossa fé, sem qualquer violência para com os outros, busquemos estampá-la na luta de cada dia, conscientes de que o próximo receber-nos-á o apelo renovador pela renovação que brilhe em nós mesmos.