O homem, muita vez, na romagem da vida humana é abordado por sucessos que lhe trazem o bem na forma de males e que, por isso mesmo, quase sempre não são imediatamente compreendidos.
A morte súbita do ente amado…
A incompreensão do amigo…
A calúnia planejada …
A deserção do companheiro…
A visita da enfermidade…
Entretanto, a Justiça Divina tudo provê, no momento oportuno, e ele acaba encontrando a felicidade onde lhe parecia existir tão somente o infortúnio.
Também, inúmeros acontecimentos lhe assaltam a rota, ofertando-lhe o mal na forma de bens e que, por esse motivo, não se mostram entendidos com rapidez.
A fortuna pervertida…
A superestimação dos próprios valores…
A fulguração da inteligência desorientada…
O poder transviado…
A embriaguez haurida no cálice da lisonja…
Todavia, a verdade se incumbe de corrigir-lhe as percepções e, no momento oportuno, ele surpreende a presença da dor onde supunha identificar exclusivamente a alegria.
Lembremo-nos, pois, de que os males e os bens no mundo nem sempre são bens e males perante as Leis da Vida e que, por isso, acerto e desacerto, derrocada e vitória dependem de você mesmo, em qualquer parte.
(Psicografia de Waldo Vieira)