“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.” — PAULO (Rm
O Apóstolo da Gentilidade frisou claramente sua condição de legítimo devedor de todos e essa condição é a de qualquer outro ser da comunidade humana.
A criatura em si, não é apenas a soma das próprias realizações, mas também o produto de débitos inumeráveis para com o grupo a que pertence. Cada um deve incalculáveis tributos às almas com quem convive.
Não nos esqueçamos de que vivemos empenhados à boa vontade dos corações amigos…
À sabedoria dos mais experientes…
Ao carinho dos companheiros próximos…
Ao apoio e ao estímulo dos familiares…
Aos nobres impulsos das relações fraternais…
Portanto, pelo reconhecimento das nossas dívidas comuns, provamos a real inconsequência do orgulho e da vaidade em qualquer coração e a impraticabilidade do insulamento em nosso passo evolutivo.
A dívida importa em compromisso e compromisso significa resgate natural ou compulsório. Todos somos devedores uns dos outros.
Se ainda alimentas algum laivo de superioridade egoística, à frente dos semelhantes, lembra-te das dívidas numerosas, que ainda não saldaste, a começar pelo próprio instrumento físico que te foi emprestado temporariamente.
(Psicografia de Waldo Vieira)