“Diógenes Laertius em “Biografias de Filósofos Antigos”: A felicidade é o exercício da virtude em uma vida completa e perfeita.
Você quer ser feliz!
Todas as pessoas do mundo querem ser felizes! Não ser feliz é caminhar na escuridão interior!
Se quisermos aprender datilografia, há cursos especializados e, por meio de exercícios calculados, de comprovada eficácia, tornamo-nos datilógrafos. O mesmo se aspiramos ser choferes, cozinheiros, costureiros, contabilistas ou outra qualquer habilitação.
Só não aprendemos, — ou, se aprendemos, sempre às duras provas dos erros a serem reparados, de ilusões desfeitas pela nossa incúria, dos desastres materiais e morais que nós mesmos urdimos mentalmente ou damos execução com nossas próprias mãos, — é justamente aquilo que julgamos inseparável do nosso cotidiano: Andar de braços-dados com a formosa dama, por nome Felicidade.
É possível até que nem saibamos em que consiste a felicidade: o instinto nos diz tratar-se de algo de que carecemos por vezes desesperadamente. E é só!…
(…)
Araraquara, abril de 1973.