P – Como entender a reencarnação compulsória?
R – Cremos que da maneira pela qual internamos o doente no hospital ou segregamos o nosso irmão delinquente nas celas regenerativas de uma escola ou penitenciária.
P – Um Espírito obsessor, fortemente ligado à sua vítima, sendo esta mulher, pode impedir que outro espírito se reencarne através dela?
R – Pensamos que o problema só poderá ser examinado com exatidão se estudado do Plano Espiritual para o Plano Terrestre.
P – Você, Chico, conhece algum caso em que o espírito obsessor se manteve durante toda a vida fértil da mulher, impedindo-lhe a gestação?
R – Sim, isso é raro mas acontece, dentro dos princípios de causa e efeito que nos regem a vida.
P – No processo reencarnatório, segundo conhecemos, o espírito reencarnante é previamente ligado ao espírito da genitora. No caso da reencarnação através do tubo de ensaio, como seria suprida essa necessidade?
R – Admitimos que a reencarnação, se efetuada pelo tubo de ensaio, se efetuará em bases de amor no ambiente a que o espírito reencarnante for conduzido. Isso, na hipótese da Humanidade progredir moralmente, passando a merecer esse tipo de reencarnação, obviamente com muito menos entraves para a criatura que tornará novo corpo entre os homens.
P – Como entender as reencarnações aparentemente humilhantes tais a do negro, do mendigo, do doente de nascença?
R – No que dizerespeito ao racismo, as nossas preocupações decorrem de pura ilusão de nossa parte no terreno de preconceitos sociais que o tempo eliminará. Nos casos outros, sabemos que a lei do carma funciona universalmente com todos nós, em qualquer parte e em todos os dias.
P – A beleza física corresponde à beleza espiritual?
R – Nem sempre.