Realmente, você dispõe do direito de amealhar, em seu benefício, os frutos da experiência;
de guardar em silêncio a lição que lhe cabe em cada circunstância;
de reprimir os próprios gastos para atender ao culto do amor ao próximo;
de acumular os valores morais do caminho por onde passa;
de aperfeiçoar primeiramente o seu coração, antes de intentar o burilamento de outras almas;
de socorrer as vidas menos felizes que a sua própria;
de agasalhar indistintamente os desnudos do corpo e da alma;
de espalhar a sua influência na preservação da paz e da alegria;
de mostrar diretrizes superiores ao irmão de luta, colocando-se, antes de tudo, dentro delas;
de libertar-se dos preconceitos injustos sem alarmar as mentes alheias;
e de convocar aqueles, com quem convive, ao campo do trabalho edificante, sem exigir nem gritar, mas sim com a mensagem silenciosa de seu exemplo na sustentação do bem, com a certeza de que o dever respeitado e cumprido é o caminho justo para o direito de crescer com Jesus no serviço da felicidade geral.
(Psicografia de Waldo Vieira)
TEMAS ESTUDADOS NESTE E NO CAPÍTULO ANTERIOR
Culpas imanifestas — Danos indiretos — Dever e direito — Direito individual — Ofensas dúplices — Responsabilidade