Quando te sintas à beira de pesar e desânimo, diante dos contatos sociais menos felizes, reflete na importância dos outros.
Certamente, não nos é lícito aceitar os golpes e os preconceitos que os irmãos menos esclarecidos nos queiram impor, de vez que atendemos ao tato fraterno, em bases de respeito e discernimento.
Não podemos, no entanto, esquecer que os outros são para nós:
os companheiros do caminho;
os associados de ideal;
os colegas de aprendizado;
os fornecedores de serviço;
os mensageiros do pensamento que arremessamos na direção do futuro;
os ouvintes de nossas palavras;
os leitores das páginas que mais amamos;
os simpatizantes da causa a que empenhamos o coração;
os consumidores de nossas ideias;
os cultivadores dos princípios que nos clareiam a estrada;
os continuadores do esforço que nos marca a existência;
os amigos de nossas realizações…
Por muito te doam os desencantos adquiridos na comunidade social, que, aliás, correspondem a preciosas lições de que todos temos necessidade, na escola da experiência, medita na importância dos outros!… Eles são efetivamente nossos irmãos e tudo aquilo que fizermos aos outros, determinam as leis da vida seja debitado ou creditado, em nossa conta, diante da Humanidade — nossa família maior.