Mal e bem!…
Vejamos alguns daqueles que são responsáveis pelo mal, conquanto, de algum modo, se relacionem com o bem:
os que falam bem e não agem bem;
os que vivem no bem de si, conscientemente foragidos do trabalho pelo bem dos outros;
os que apregoam o bem sem cultivá-lo;
os que se apresentam bem e não comportam bem;
os que acreditam no poder do bem e exploram o bem do poder;
os que se apoiam no bem do dinheiro, sem distribuir o dinheiro do bem;
os que destacam o bem da ciência e ridicularizam a ciência do bem;
os que identificam claramente o bem e não procuram o bem naquilo que enxergam e naquilo que escutam;
os que se instruem bem e não ensinam bem;
os que sabem onde se encontra o bem e não se dispõem a preservá-lo;
os que se afligem pelo bem-estar, segundo o conforto próprio, e não se preocupam em estar bem, conforme a justiça.
O mal que surge nos que desconhecem o bem é fruto da ignorância.
O mal verdadeiro, o mal que se consolida qual moléstia minaz no organismo do mundo, é sempre o resultado de nossas atitudes, quando conhecemos o bem e apontamos a necessidade do bem, sem vontade e sem coragem de praticá-lo.