Assunto já esmerilhado por muitos pensadores — a força das imagens. Entretanto, é justo simplificá-lo para nosso próprio benefício.
É sabido que o pensamento é vida. E, sendo vida, é corrente de energias criadoras, gerando formas e realizações.
Em razão disso, estamos quase sempre influenciados ou dominados por aquilo que nós mesmos pensamos.
Habitualmente, na Terra, vemos um companheiro despendendo fortunas em determinados empreendimentos e, às vezes, julgamo-lo muito rico e sovina, em se tratando de beneficência.
Verificada a realidade, em muitos episódios, ele não passa de um homem corajoso e interessado em criar emprego para os outros, empenhado em erguer vasta colmeia de trabalho, em auxílio aos semelhantes, à base de financiamentos e empréstimos que lhe custam enormes sacrifícios.
Notamos um rapaz bem-posto, passando à porta, de braços com uma menina simpática, em certos horários, repetidos em horas certas. E, com frequência, imaginando-los unidos, à procura de recanto indicado ao prazer do sentidos.
Chegando, porém, à verdade, informamo-nos que são eles uma jovem abnegada, conduzindo o irmão quase cego pelo tratamento.
Isso, no mundo, é o que geralmente ocorre. Na maioria das ocasiões, pensamos que os outros pensam de nós aquilo que pensamos deles.
Eis porque só a ideia do bem a sustentar-nos o Espírito é capaz de renovar-nos por dentro, auxiliando-nos a evitar julgamentos preconcebidos, suscetíveis de atirar-nos em frustração e arrependimento, quando venham a surgir as horas da realidade, no relógio do tempo.
À vista do que expomos, tenhamos a coragem precisa de instalar a supremacia do bem no campo de nossas tendências e opiniões, porquanto, unicamente pelo trabalho do bem, atingiremos a paz de quem se vê constantemente desejando a felicidade, sem mentalizar o mal para ninguém.