criando nele uma complacente autossuficiência em face dos resultados colhidos, impedindo-o de passar para além daquilo que já realizou, ou julga ter realizado. Essa suava auto-ilusão e complacente suficiência são o maior desastre espiritual para o homem externamente ativo e internamente passivo, porque o fazem entrar numa zona de estagnação espiritual. Ai do homem plenamente satisfeito com seus trabalhos externos! O único fator que pode preludiar a sua redenção é uma profunda insatisfação consigo mesmo.
Incomparavelmente mais importante que os mais gloriosos trabalhos no plano horizontal é a intensificação do ser vertical. Pouco vale o fazer, o dizer e o ter no mundo dos objetos quantitativos, se no mundo do sujeito qualitativo não existir um profundo ser.