Nosso Mestre

CAPÍTULO 161

Lâmpadas acesas e lâmpadas extintas em plena noite



Deve o homem trazer sempre acesa na alma a luz da graça divina. Para frisar esta necessidade contou Jesus a história dramática dumas jovens que, em plena noite, aguardavam o cortejo nupcial, umas sem azeite, outras com azeite nas suas lâmpadas. Estas foram admitidas, aquelas excluídas do salão do banquete nupcial.
O reino dos céus é semelhante a dez virgens, que, empunhando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram tolas, e cinco sábias. As cinco tolas tomaram as suas lâmpadas, mas não levaram azeite consigo; ao passo que as sábias levaram azeite nas suas vasilhas juntamente com as lâmpadas. Ora, como o esposo tardasse a vir, ficaram todas com sono e adormeceram. À meia-noite, soou o grito: Eis que vem o esposo; saí ao seu encontro! Então se levantaram todas aquelas virgens e aprontaram as suas lâmpadas. Pediram as tolas às sábias: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Não é possível - responderam as prudentes – não chegaria para nós e para vós; ide antes aos vendedores, e comprai para vós.
Enquanto iam comprar, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele na sala de núpcias, e fechou-se a porta. Mais tarde chegaram as outras virgens e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos!
Ele, porém, replicou: Em verdade, vos digo que não vos conheço. Ficai, pois, alerta!
Porque não sabeis nem o dia nem a hora (Mt. 25, 1-13).
Lâmpadas do feitio das que usavam as dez virgens de que fala Jesus (Capítulo 161)