Nosso Mestre

CAPÍTULO 50

Com os olhos em Deus - e não nos homens!



Deus abomina toda e qualquer ostentação de virtude ou santidade. Nunca devemos orar por motivo de vaidade ou vanglória. São boas e meritórias as práticas de piedade e o culto em público, quando nascidas da reta intenção. Jesus orou tanto às ocultas como em público. O que valoriza ou desvaloriza o ato é a intenção.
Quando orardes, não procedais como os hipócritas, que gostam de se exibir nas sinagogas e nas esquinas das ruas, fazendo oração a fim de serem vistos pela gente. Em verdade, vos digo que receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu aposento, fecha a porta, e ora a teu Pai às ocultas; e teu Pai, que vê o que é oculto, te há de recompensar. Nem faleis muito quando orais, como fazem os gentios, que cuidam ser atendidos por causa do muito palavreado.
Não os imiteis! Porque vosso Pai sabe o que haveis mister, antes mesmo de lho pedirdes (Mt. 6, 5-8).