Reunião pública de 13
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De alma confrangida, observas os semelhantes, considerados na Terra em faltas e culpas maiores que as tuas.
De muitos deles, tens notícias que assombram, e sabes de outros muitos positivamente estirados na delinquência.
Agitam-se alguns, por ignorância, sob as tenazes do crime.
Vários conhecem que amargas consequências recolherão, mais tarde, e, apesar disso, rendem-se, inermes, às garras da tentação.
Declaram-se outros adeptos da virtude e rolam na crueldade.
E outros, ainda, que te animavam à fé, permanecem na retaguarda, entregues ao desespero…
Junto deles, há quem diga: “são almas empedernidas”.
E há quem reforce: “são feras em forma humana”.
Entretanto, ainda mesmo te arroles entre as vítimas, carregando o peito dilacerado, não ergas a voz para persegui-los. Estão marcados em si mesmos pelo remorso que trazem no seio.
Não é necessário te aproximes com vergastas para zurzir-lhes a carne. Além de sitiados na dor do arrependimento, quase sempre transitam em cárceres de amargura ou respiram exilados do carinho doméstico, sorvendo lágrimas de aflição.
Em lugar de fel e desprezo, dá-lhes amor e esperança, a fim de que despertem a vontade entorpecida para o campo do bem.
Diante de todos eles, nossos irmãos enganados na sombra, abençoa e ora… E, se te agridem, desvairados e inconscientes, abençoa e ora, de novo, na certeza de que Deus a ninguém abandona e, ainda mesmo para os filhos mais depravados, providenciará reajuste, através da reencarnação, que é a escola da vida, a levantar-se, divina, do bendito colo de mãe.