No mundo para vós ainda impreciso, Que a ciência da terra não pondera, Eu via a Morte, em forma de Quimera, Como um Anjo de Dor, vago e indeciso. E murmurei: — “Ó Morte, eu bem quisera Que me desses no Nada um paraíso!… Por que, Anjo da Dor, se faz preciso Da tua espada que nos dilacera?” E ela disse: — “Sou a própria Vida Errante, Vida renovadora e triunfante Que tudo envolve em luz resplandecente, Para que eu leve a alma à Glória Eleita De ser pura e sublime, alva e perfeita, É preciso lutar eternamente!” |
Esta mensagem foi publicada primeiramente em 1935 pela LAKE e é a 12ª da 2ª Parte do livro “”