Nas estradas do mundo, no infinito, Nas incontáveis eras milenárias, Na aluvião de ideias multifárias, O homem é o mesmo ser errante e aflito… E ouve-se, a todo o tempo, o estranho grito. De heroísmo das almas solitárias Guias de luz dos miseráveis párias, Saturadas de amor puro e bendito. Mas segredos eternos e divinos Pesam sobre a balança dos destinos, Subjugando o mundo descontente; E a Humanidade, ansiosa de bonança, No mistério do sonho e da esperança, Conquista o Céu, lutando eternamente |