Desses misteriosíssimos assentos Onde a morte mirífica nos leva, Contemplamos o cárcere de treva, Onde vivem os lobos famulentos. Ei-los, em golpes rudes e violentos, Desde a hora tristíssima e primeva De traição e de dor de Adão e Eva Sobre o mundo de sangue e de excrementos. Abaixo os sonhos da “toga pretexta” Que a Terra tem somente a última besta, Vivendo o imperativo do mais forte; Mundo, onde toda a luz se desagrega E onde uma humanidade surda e cega Procura, em ruínas, sua própria morte. |