Aos espíritas As desditosas almas desterradas Choram de angústia no Caminho Estreito Onde o homem — misérrimo e imperfeito — Palmilha escabrosíssimas estradas… E recordam radiosas alvoradas, Deslumbramentos no Infinito Eleito Onde a luz da Justiça e do Direito É a alma das Leis na terra desprezadas! Ó vós que andais idealizando o brilho Da luz celeste sobre o vosso exílio, Que é um deserto de sombra merencória! Para que esplenda a luz da nova era, Lutai! Porque a ventura vos espera Na eternidade lúcida da Glória! |
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