Quem só tem alma para oferecer No mundo, é um coração ermo e faminto… A incompreensão é amarga como absinto Roubando a vida, envenenando o ser. Todo o mal do idealismo é conhecer As forças antagônicas do Instinto No coração — vesúvio nunca extinto — Insaciado no Amor e no Prazer. Todos aqueles que me conheceram Na senda da ilusão e fantasias, Chorem comigo pelo que hoje sou! Sou a sombra dos sonhos que morreram Contemplando nas ruínas mais sombrias O meu castelo que se espedaçou. |
Esta mensagem foi publicada primeiramente em 1935 pela LAKE e é a 11ª da 2ª Parte do livro “”