Os que se vão nas mágoas e na poeira Dos caminhos da morte soterrados, Levam consigo a imagem derradeira, A visão dos seus mortos bem-amados. Mortos que aí ficaram na canseira, Nos trabalhos do mundo acorrentados, Padecentes de dor e de cegueira Nos maiores tormentos flagelados… Aqueles que amei nunca os esqueço, É por eles que sofro e que padeço Numa longa saudade intraduzida; Eu os espero na luz da Eternidade, Mas, ó seres que eu amo, esta saudade É o cinamomo em flor desta outra vida!… |
Esta mensagem foi publicada primeiramente em 1935 pela LAKE e é a 13ª da 2ª Parte do livro “”