Vi um Monstro pairando sobre a Terra, Como um corvo de garras infinitas, Cobrindo multidões tristes e aflitas: Visão de luto e lágrimas que aterra! Vi-o de vale em vale, serra em serra, E disse: — “Quem és tu que abres e excitas Os pavores e as cóleras malditas?” E o Monstro respondeu: — “Eu sou a Guerra! Não há forças no mundo que me domem, Sou o retrato fiel do próprio homem, Que destrói, luta e mata e vocifera! Venho das trevas densas da voragem, Dos abismos de dor e de carnagem Para mostrar ao homem que ele é fera!” |
Esta mensagem foi publicada primeiramente em 1935 pela LAKE e é a 9ª da 2ª Parte do livro “”