Há no Universo um estranho dinamismo, Na grandeza de todos os cenários, Nos aspectos dos orbes multifários, Cantando o hino triunfal do transformismo. É o sagrado e divino esoterismo Dos sublimes anseios unitários Que vem do macrocosmo aos protozoários E une o céu ao minúsculo organismo! Tudo é beleza, da Beleza Ignota, Seguindo a mesma estrada, a mesma rota, Da luz, fulgor de Deus no éter disperso! E o homem, só, no seu dia miserando, Solta o “ai” doloroso e formidando De um fantasma gemendo no Universo! |