Reencarnar-me?… Deixar a luz divina, Justapondo-me a pútridos espermas, Testemunhar a minha própria ruína. E vestir-me de células enfermas… Reviver solidões amargas e ermas De um mundo a cuja face se destina A descendência obscura dos palermas Que em obras podres se desilumina? Que destino infeliz, igualitário! Recolher-me às excrescências de um ovário, Sob um rude mistério incompreensível; Verme do esquecimento em nove meses… E ressurgir num invólucro de fezes; Mas tudo isso é da lei intransgredível. |