Vós que guardais, dos mortos a lembrança, Sois, também, nos espaços, recordados, Nos eternos caminhos aureolados Pelos clarões da bem-aventurança. No país da Verdade e da Bonança Nós ouvimos as súplicas e os brados De pobres corações despedaçados No cadinho da mágoa ou da esperança, Das vibrações ignotas das esferas, Nós, que fomos os homens de outras eras, Queremos mitigar a vossa dor. Sois os mortos nos círculos da vida, Nos sepulcros de carne apodrecida, Desejosos de paz, de luz, de amor. |