Na dolorosa e escura travessia Do encapelado mar da provação, Na mais amarga desesperação Debatem-se escravos da Agonia. Nas correntes pesadas da aflição, Na paisagem sem sol, erma e sombria, Lá vai a humanidade na porfia Da paz que é toda a luz do coração Saibam, porém, as pobres criaturas, Atoladas no mar das desventuras, Sem o rumo de Deus, vogando ao léu, Que o Espiritismo é o Porto da Verdade Para onde navega a humanidade, Buscando a estrada de ouro para o Céu!… |