Muitos companheiros solicitam orientação do Céu para a vitória nas provas da Terra, mas, em verdade, não necessitamos tanto de novos roteiros esclarecedores e sim de ação mais intensiva na obra edificante do bem.
O caminho é o mundo…
Mundo-escola e mundo oficina, em que valiosas oportunidades felicitam a alma, fielmente interessada na própria elevação.
Não nos detenhamos na expectativa dos que adoram o Senhor, sem qualquer esforço para servi-lo. Ele próprio legou-nos com a Boa Nova, o mapa luminoso para a romagem da Terra.
Libertemos a claridade que jaz enclausurada em nossos corações e sigamos adiante.
Há espinhos, reclamando extinção.
Feridas que pedem bálsamo.
Aflições mendigando paz.
Pedras à espera de braços amigos que as utilizem.
Há mentes encarceradas na sombra, rogando luz.
Há crianças abandonadas, implorando socorro para consolidar as bases em que recomeçam a vida.
Quem estiver procurando a inspiração dos Anjos, não se esqueça dos lugares onde os Anjos colaboram com o Céu, diminuindo o sofrimento e a ignorância na Terra.
Agir no bem é buscar a simpatia dos Espíritos Sábios e Benevolentes, encontrando-a.
Se Jesus não parou em contemplação inoperante, transitando no serviço ao próximo, da Manjedoura até a Cruz, ninguém aguarde a visitação dos Mensageiros Divinos, paralisando as mãos na esperança sem trabalho e na fé sem obras.
O aprimoramento da mediunidade e a espiritualização renovadora são problemas de boa vontade na decisão de trabalhar e na cooperação, porque somente buscando trazer o Céu ao mundo, pela nossa aplicação ao bem, é que descobriremos a estrada verdadeira que nos conduzirá efetivamente para os Céus.
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1985 pela editora CEU e é a 16ª lição do livro “”