Mediunidade não é instrumento [barato] de mágica, com que os Espíritos superiores adormeçam a mente dos amigos encarnados, utilizando-os em espetáculos indébitos para a curiosidade humana.
Realmente observamos companheiros que se confiam a entidades não aperfeiçoadas, embora inteligentes, efetuando o fascínio provisório de muitos, no setor das gratificações sentimentais menos construtivas, entretanto, aí temos apenas o encantamento temporário e nada mais.
Tarefa mediúnica, no fundo, é consagração do trabalhador ao ministério do bem.
O fenômeno, dentro dela, surge em último lugar, porque, antes de tudo, representa caridade operante, fé ativa e devotamento ao próximo.
Quem busque orientação para empresas dessa ordem, procure a companhia do Cristo, que não vacilou em aceitar a cruz para servir, dentro do divino amor que lhe inflamava o coração.
Ser medianeiro das forças elevadas que governam a vida é sintonizar-se com a onda renovadora do Evangelho [da Redenção], que instituiu o “amemo-nos uns aos outros”, (Jo
A prosperidade dos sentidos superiores da alma não reside no artificialismo dos fenômenos transitórios e sim na abnegação com que o discípulo da verdade se honra em peregrinar com o Mestre do perdão e da humildade, da renúncia e da vida eterna, auxiliando, sem exceção, aos viajores do escabroso caminho terrestre.
Se pretendes, [meu irmão,] um título na mediunidade que manifesta no mundo as revelações do Senhor, não te fixes tão só na técnica fenomênica; rejubila-te com as oportunidades de servir, exprimindo boa vontade no socorro a todos os necessitados da senda humana; e, renovando os sofredores e os ignorantes, os perturbados e os tristes, sob o estandarte vivo de teu coração aberto para a Humanidade, abraça-os por tua própria família!
Depois disso, guarda a certeza de que te movimentas para a frente e para o alto, porque Jesus, o Divino Mestre, virá ao teu encontro, inundando-te a jornada de esperança, alegria e luz.
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em junho de 1951 pela FEB no Reformador e é também a 132ª lição do 4º volume do livro “”