Natural e nem podia ser de outro modo.
Respirará na Terra por alvo de permanente observação à guisa de ator supliciado na ribalta da vida…
Caminhando sob a ironia de muitos qual um peregrino sem pouso certo…
Incompreendido nos melhores propósitos, figurando-se pobre sentenciado a sistemático abandono sem apelação de qualquer natureza…
Considerado na categoria de louco, muita vez, pelos entes mais caros…
Dilapidado nos interesses imediatos, como se estivesse automaticamente deserdado de todos os bens…
Preterido onde se encontre qual se fosse irresponsável…
Experimentado por golpes e zombarias, sob o guante da antipatia gratuita…
Sobrecarregado de obrigações à maneira de escravo, submetido às exigências e caprichos de muita gente…
Espancado nos sentimentos qual se trouxesse no peito um coração de mármore…
Perseguido nas realizações, cercado de desafetos que ajuntou sem querer…
Mal interpretado nas palavras que profira, qual forasteiro a expressar-se por idioma desconhecido…
Desajustado onde more, apontado por estrangeiro no próprio rincão natal…
Injuriado nos pontos de vista, parecendo o indesejável representante de detestada minoria…
Ferido nas próprias aspirações, como se nunca devesse necessitar de carinho…
Contrariado em todos os desejos, qual criança que vagueia, enjeitada de todos…
Sacrificado nas menores aquisições, lembrando um pária sem apoio e sem rumo…
Tentando a quedas morais em cada momento, à maneira de viajante numa estrada marginada de abismos…
Condenado sem culpa qual inocente no banco dos réus…
Humilhado sem razão à feição do homem reto inconsideradamente relacionado por malfeitor…
Qual acontecia ao cristão simples e verdadeiro da era apostólica, assim viverá todo espírita sincero que aspire à renovação de si mesmo, realmente consagrado a servir com Jesus pela vitória do Evangelho. [O texto acima é uma paráfrase do Is
(Psicografia de Waldo Vieira)