Todo rio procede de uma nascente simples.
A maioria dos incêndios se alteia de alguma faísca.
Assim também sucede com o suicídio e a delinquência: a reclamação demasiadamente repetida;
o grito inesperado, desarticulando o equilíbrio emocional de quem ouve;
o gesto de irritação;
a frase de crítica;
a explosão de ciúme;
o confronto infeliz;
a queixa exagerada;
a exigência sem razão;
a palavra de insulto;
a resposta à base de zombaria;
ou o compromisso desprezado. . .
Qualquer dessas manifestações, aparentemente sem importância, pode ser o início de lamentável perturbação, suscitando, por vezes, processos obsessivos nos quais a criatura cai na delinquência ou na agressão contra si mesma.
E o único remédio que conhecemos até agora contra semelhantes calamidades, a ser usado em favor das vítimas possíveis do suicídio ou em auxílio daqueles que o provocam, é a prática da compreensão e do amor, na embalagem da paciência.
Conserva a fé em Deus e em ti mesmo.