Catarinense. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores.
Há uma falange de trabalhadores, Espalhada nas sendas do Infinito, Desde as sombras do mundo amargo e aflito Aos espaços de eternos resplendores. É a caravana de batalhadores Que, no esforço do amor puro e bendito, Rompe algemas de trevas e granito, Aliviando os seres sofredores. Vós que sois, sobre a Terra, os companheiros Dessa falange lúcida de obreiros, Guardai-lhe a sacrossanta claridade; Não vos importe o espinho ingrato e acerbo, Na palavra e nos atos, sede o Verbo De afirmações da Luz e da Verdade. |
Cruz e Souza