Nos primeiros tempos do Cristianismo e, ainda hoje, o perdão, significando magnanimidade do credor, quase sempre foi, e continua sendo, considerado unicamente por virtude.
Com o tempo, no entanto, a civilização, embora criando nova terminologia, adotou o ensinamento de Jesus, aplicando-o, sob denominações diversas, na condição de ingrediente inarredável do êxito, em qualquer empreendimento.
Abrangendo o próprio comércio, o perdão é praticado em todos os processos de relacionamento entre as criaturas, bastando se lhe observe o conteúdo sob outra vestimenta verbal.
Chama-se:
“liberação”, nas ciências psicológicas;
“moratória”, nas lides bancárias;
“paciência”, no instituto da família;
“aceitação”, nas crises e tribulações que, porventura, repontem do cotidiano; e
“cortesia” na movimentação dos negócios.
Sem a disposição de atendimento generoso às necessidades dos outros, de modo a livrá-los por antecipação de quaisquer problemas, ante a lei de causa e efeito, é até mesmo desaconselhável se responsabilize alguém por essa ou aquela iniciativa que pretenda beneficiar a vida comunitária.
Recordemos Jesus (Mt