Com relação ao trabalho, por base de rendimento na vida de cada pessoa, a cada passo, ouvimos no mundo afirmativas quais estas:
— Se eu tivesse a terra igual à do vizinho…
— Estimaria dispor de saúde para tarefa…
— Faltam-me forças…
— Meus nervos são frágeis demais…
— Quem sou eu para auxiliar, em favor de alguém?
— Quando eu tiver recursos suficientes…
— No dia em que me seja possível residir numa casa mais ampla…
— Não sou criatura digna para o encargo proposto…
— Conheço as minhas limitações…
— Se eu possuísse dinheiro…
— Quando a sorte chegar…
Tantas alegações descabidas indicam que milhares de companheiros desejam para si a tarefa dos outros, esquecendo o serviço que a Sabedoria da Vida lhes confiou.
Quando todos nós nos dispusermos a cumprir as próprias obrigações, sem o conformismo da inércia e sem a rebeldia da insatisfação destrutiva, estaremos todos em harmonia com as leis da Vida e do Universo, transformando o tempo em alegria e transfigurando a Terra em Céu na plenitude dos céus.