Quando a luz do conhecimento evangélico penetra o plano obscuro de nossa mente, estabelece-se a divisão, no mundo de nossa alma, entre o bem e o mal, entre a claridade e a sombra.
Compreendemos, então, que o nosso conceito de paz se modifica. (Jo
do excessivo reconforto da carne que, não raro, se converte em moléstia infeliz;
da alegria da herança amoedada que, frequentemente, desaparece em amarga tortura mental;
do contentamento da posse efêmera que, pouco a pouco, dá lugar a lamentável escravidão do espírito;
da mentirosa segurança do poder humano que, cedo, se mergulha na pesada corrente do desencanto…
Chegamos, desta forma, a entender que a paz fictícia da morte moral acompanha sempre os iníquos e os perversos, os maus aparentemente triunfantes e os enganados de todos os matizes que despertam, invariavelmente, nos espinheiros da dor e da desesperação.
Por isso mesmo, a revelação do Evangelho em nós, na profunda intimidade de nossa alma, é guerra — luta imensa — que nos compele ao aprimoramento incessante e se nos vemos, realmente, muitas vezes, separados de nossos familiares e de nossos laços mais queridos ao coração, segundo o ensinamento da Boa Nova, (Lc