Seara dos Médiuns

Capítulo LXXXVII

Enfermagem do Espírito



Reunião pública de 2 de Dezembro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Observa o recinto onde repousa, em tratamento, o enfermo que amas. Enterneces-te ao vê-lo vencido, aniquilado, sofredor…

Nem de leve poderias admitir a leviandade da visita que lhe invocasse a atenção fatigada, para questões inoportunas.

Não compreenderias a atitude de quem buscasse converter tanta dor em razão para motejo.

Agradeces para ele o auxílio e o respeito, o remédio e o silêncio…

Vê-se o Espírito desencarnado, em perturbação, nas mesmas circunstâncias…

Ajuda-o, nas reuniões íntimas de oração, facilmente conversíveis em gabinetes curativos da alma.

Não lhe exponhas o martírio mental à curiosidade ou ao gracejo.

Ampara-o com discrição e bondade. É nosso irmão, acima de tudo.

E o necessitado de hoje lembra-nos que é possível sejamos nós o necessitado de amanhã.