Reunião pública de 11 de Julho de 1960
de “O Livro dos Médiuns”
Quando em dificuldade, assinalas, contente, a mão que te oferta auxílio espontâneo.
Se sofres, adquires ânimo novo, perante alguém que te reanima.
Doente, sabes ser reconhecido a quem te socorre.
Em erro, apresentas-te renovado, diante daquele que te apoia o reajuste, sem recorrer à condenação.
Solitário, encontras a presença do amor no companheiro que te dirige a boa palavra.
Sabes que te enganas muitas vezes, apesar do teu devotamento à verdade, e que, em muitas circunstâncias, pareces abraçar a ingratidão e a agressividade, não obstante o propósito de honrar a justiça, e, por esse motivo, dignificas todos aqueles que te estendam bondade e compreensão.
Respeitas quem te não dá prejuízo.
Admiras quem não te fere as convicções.
Estimas a quem te ajuda sem perguntar.
Abençoas a quem não te cria problemas.
Agradeces a quem te aprecia a nobre intenção.
Em suma, recolhes reconforto e felicidade junto de todo aquele que te aceita como és, amparando-te as necessidades sem exigir-te certificados de perfeição e exames de consciência.
Pelo auxílio que recebes, conheces, perfeitamente, o auxílio que podes prestar.
Identificarás, assim, facilmente, a condição do amigo desencarnado. Se ele deseja comunicar-te o bem a que aspira, em favor de si mesmo, não permitirá que faças ao próximo aquilo que não queres te seja feito. (Lc
O bom Espírito, por isso, não é somente aquele que te faz bem, mas, acima de tudo, o que te ensina a fazer bem aos outros para que sejas igualmente um Espírito bom.