A criatura terrestre pode realmente: aproveitar-se de leis que não subscreve;
manobrar vantagens que não conquista;
cruzar caminhos que não talha;
habitar a casa que não levanta;
comer o pão que não produz;
trajar o fio que não tece;
ampliar processos de reconforto que não inventa;
colaborar na execução de programas que não planeia;
utilizar veículos que não fabrica;
medicar-se com elementos que desconhece…
Todas essas operações consegue a pessoa humana efetuar, ignorando, muitas vezes, onde o bem, onde o mal, onde a sombra, onde a luz.
Devemos convencer-nos, no entanto, de que, para libertar-se, efetivamente, diante da vida, a criatura terrestre há de raciocinar com a própria cabeça.
Ninguém pode viver a toda hora, com discernimento emprestado.
É por isso que somos chamados, na Doutrina Espírita, a estudar instruindo-nos, e, pela mesma razão, advertiu-nos Jesus de que apenas o conhecimento da verdade nos fará livres. (Jo
Se aspiramos, assim, à conquista da emancipação espiritual para a imortalidade, é forçoso que cada um de nós desenvolva, com esforço próprio, as sementes da verdade que traz consigo.