A vontade do Criador, na essência, é, para nós, a atitude mais elevada que somos capazes de assumir, onde estivermos, em favor de todas as criaturas.
Que vem a ser, porém, essa atitude mais elevada que estamos chamados a abraçar, diante dos outros? Sem dúvida, é a execução do dever que as leis do Eterno Bem nos preceituam para a felicidade geral, conquanto o dever adquira especificações determinadas, na pauta das circunstâncias.
Vejamos alguns dos nomes que o definem, nos lugares e condições em que somos levados a cumpri-lo:
Na conduta — sinceridade; no sentimento — limpeza; na ideia — elevação; na atividade — serviço; no repouso — dignidade; na alegria — temperança; na dor — paciência; no lar — devotamento; na rua — gentileza; na profissão — diligência; no estudo — aplicação; no poder — liberalidade; na afeição — equilíbrio; na corrigenda — misericórdia; na ofensa — perdão; no direito — desprendimento; na obrigação — resgate; na posse — abnegação; na carência — conformidade; na tentação — resistência; na conversa — proveito; no ensino — demonstração; no conselho — exemplo. |
Em qualquer parte ou situação, não hesites quanto à atitude mais elevada a que nos achamos intimados pelos Propósitos Divinos, diante da consciência. Para encontrá-la, basta procures realizar o melhor de ti mesmo, a benefício dos outros, porquanto, onde e quando te esqueces para servir em auxílio ao próximo; aí surpreenderás a vontade de Deus que, sustentando o Bem de todos, nos atende ao anseio de paz e felicidade, conforme a paz e a felicidade que oferecemos a cada um.
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1965 pela FEB e é a 9ª do livro “”