A mente é a casa viva onde cada um de nós reside, segundo as nossas próprias concepções.
A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.
Se julgarmos que o ouro precisa erigir-se em material único adequado à nossa construção, cedo sofremos a ventania destruidora ou enregelante da ambição e da inveja, do remorso e do tédio, que costuma envolver a fortuna, em seu castelo de imprevidência.
Se supomos que o poder humano deve ser o agasalho exclusivo de nosso Espírito, somos apressadamente defrontados pela desilusão que habitualmente assinala a fonte das criaturas enganadas pelos desvarios da autoridade.
Se encontramos alegria na crítica ou na leviandade, naturalmente nos demoramos em cárceres de perturbação e maledicência.
Moramos, em espírito, onde projetamos o pensamento.
Respiramos o bem ou o mal, de acordo com as nossas preferências na vida.
Na Terra, muitas vezes temos a máscara física emoldurada em honrarias e esplendores, conservando-nos intimamente em deploráveis cubículos de padecimentos e trevas.
Só o trabalho incessante no bem pode oferecer-nos a milagrosa química do amor para a sublimação [de nosso] lar interno. Por isso mesmo, disse Jesus: — “meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também.” (Jo
Idealizemos mais luz para o [nosso] caminho.
Abracemos o serviço infatigável aos [nossos] semelhantes e a nossa experiência, de alicerces na Terra, culminará, feliz e vitoriosa, nos esplendores do Céu.
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em fevereiro de 1956 pela FEB no Reformador e é também a 36ª lição do 4º volume do livro “”