A preguiça conserva a cabeça desocupada e as mãos ociosas.
A cabeça desocupada e as mãos ociosas encontram a desordem.
A desordem cai no tempo sem disciplina.
O tempo sem disciplina vai para a invigilância.
A invigilância patrocina a conversação sem proveito.
A conversação sem proveito entretece as sombras da cegueira de espírito.
A cegueira de espírito promove o desequilíbrio.
O desequilíbrio atrai o orgulho.
O orgulho alimenta a vaidade.
A vaidade agrava a preguiça.
Como é fácil de perceber, a preguiça é suscetível de desencadear todos os males, qual a treva que é capaz de induzir a todos os erros.
Compreendamos, assim, que obsessão, loucura, pessimismo, delinquência ou enfermidade podem aparecer por autênticas fecundações da ociosidade intoxicando a mente e arruinando a vida. E reconheçamos, de igual modo, que o primeiro passo para libertar-nos da inércia será sempre: trabalhar.
v.
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1969 pela CEC e é a 21ª lição do livro “”