“Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros.” — PEDRO (1Pe
Não basta a virtude apregoada em favor do estabelecimento do Reino Divino entre as criaturas.
Problema excessivamente debatido — solução mais demorada…
Ouçamos, individualmente, o aviso apostólico e enchamo-nos de ardente caridade, uns para com os outros.
Bem falar, ensinar com acerto e crer sinceramente são fases primárias do serviço. Imprescindível trabalhar, fazer e sentir com o Cristo.
Fraternidade simplesmente aconselhada a outrem constrói fachadas brilhantes que a experiência pode consumir num minuto. Urge alcançarmos a substância, a essência…
Sejamos compreensivos para com os ignorantes, vigilantes para com os transviados na maldade e nas trevas, pacientes para com os enfermiços, serenos para com os irritados e, sobretudo, manifestemos a bondade para com todos aqueles que o Mestre nos confiou para os ensinamentos de cada dia.
Raciocínio pronto, habilitado a agir com desenvoltura na Terra, pode constituir patrimônio valioso; entretanto, se lhe falta coração para sentir os problemas, conduzi-los e resolvê-los, no bem comum, é suscetível de converter-se facilmente em máquina de calcular.
Não nos detenhamos na piedade teórica. Busquemos o amor fraterno, espontâneo, ardente e puro.
A caridade celeste não somente espalha benefícios. Irradia também a divina luz.