“Se eu soubesse!. . . “Agora é tão tarde!. . . “Por um pouco!. . . “Não tive oportunidade. . . “Confesso que eram boas as minhas intenções. . . “Não recuarei, nunca! “Tudo está arruinado, agora! “Perdi, e desisto! “Só há uma saída: a morte!" Estes e muitos outros conceitos são arrolados para se justificarem fracassos e rebeldias nos empreendimentos da vida.
Expressões derrotistas e fraseologia de lamentação deplorável são apresentadas a fim de traduzir os estados d’alma, vencida, em atitude mórbida como “a lavar as mãos" ante as ocorrências que resultam dos insucessos na luta.
Na maioria das vezes, no entanto, tais cometimentos infelizes decorrem da ausência de ponderação como consequência dos engodos a que o homem se permite por ambição desmedida ou precipitação.
Paulatinamente o salutar exercício da reflexão é marginalizado e a criatura, mesmo ante a severidade das lições graves, não recua à meditação de cujo labor poderia armazenar valiosa colheita.
Antes, portanto, de agir, reflete; após atuar, reflexiona.
A reflexão ensina a entesourar incomparáveis joias de paz e incorruptíveis bens que ninguém ou nada pode tomar ou destruir.
Em qualquer circunstância, pois, reflexão! Ela te conceberá o sol da harmonia a benefício da iluminação interior, se lhe bateres à porta e aguardares que seja aberta.