Levantar e Seguir

Levantar e seguir



Leitor amigo.

Levantar, erguer, içar, altear são verbos sinônimos; no entanto, cada um, quando vocalizado, pede o objetivo para o qual se dirige, indicando para que, onde, como e quando.

Quando Jesus atendeu o paralítico disse claramente: — “Levanta-te e segue”. (Mt 9:6)

Em síntese, o Divino Mestre convidava-o a erguer-se e seguir adiante, devidamente renovado, auxiliando os outros, qual estava sendo auxiliado.

É que, de modo geral, grande número de criaturas humanas jaz sentada ou acomodada em suas próprias vantagens passageiras.

Ao toque do ensinamento ou da influência de Jesus, se modificam, no íntimo, aceitando a lição do Divino Mestre ou magnetizadas pelo encantamento da oração.

No conceito delas próprias, espiritualmente se levantaram para a fé que não possuíam, adquirindo uma postura de confiança em Deus que se lhes mantinha ignorada. Sentem-se erguidas a novas concepções da vida ou em novos pensamentos, mas que se esquecem da ação que lhes complementaria a libertação dos males ou imperfeições que ainda carregam.

Levantam-se, entretanto, prosseguem na rotina a que se habituaram.

Alteiam-se no campo emotivo, mas não se movimentam para o trabalho do bem ao próximo.

Quem recorre ao Cristo, extasia-se com a suavidade imensa que lhe caracteriza a presença no próprio coração, entretanto, não basta essa forma de encantamento para lhe alterar a vida pessoal.

A inteligência se alteia na maneira de ser das pessoas, mas prossegue acomodada nos seus próprios interesses de ordem material.

Levantar e seguir, na lição do Senhor, significa movimentar-se buscando o caminho que Ele mesmo trilhou, trabalhando quanto lhe seja possível a benefício dos nossos irmãos, sejam quem sejam, esquecendo-lhes as deficiências e erros, encorajando-lhes a renovação para o bem, olvidando-lhes quaisquer ofensas, ignorando-lhes, voluntariamente as fraquezas e amparando-lhes as necessidades, perdoando e amando, instruindo, sobretudo com os próprios exemplos, e doando-lhes o conhecimento da vida, soerguendo-lhes as forças quando as provações ou problemas lhes marquem os dias, sem esperar compensação de qualquer natureza.

Em suma, erguendo-se e acompanhando os passos do Divino Mestre que nos deixou essa fórmula inesquecível: — “Quem procura encontrar-me, negue a si mesmo, tome a cruz que lhe cabe e siga-me os passos.” (Lc 9:23)



Uberaba, 5 de junho de 1992.






Leitor amigo.

Levantar, erguer, içar, altear são verbos sinônimos; no entanto, cada um, quando vocalizado, pede o objetivo para o qual se dirige, indicando para que, onde, como e quando.

Quando Jesus atendeu o paralítico disse claramente: — “Levanta-te e segue”. (Mt 9:6)

Em síntese, o Divino Mestre convidava-o a erguer-se e seguir adiante, devidamente renovado, auxiliando os outros, qual estava sendo auxiliado.

É que, de modo geral, grande número de criaturas humanas jaz sentada ou acomodada em suas próprias vantagens passageiras.

Ao toque do ensinamento ou da influência de Jesus, se modificam, no íntimo, aceitando a lição do Divino Mestre ou magnetizadas pelo encantamento da oração.

No conceito delas próprias, espiritualmente se levantaram para a fé que não possuíam, adquirindo uma postura de confiança em Deus que se lhes mantinha ignorada. Sentem-se erguidas a novas concepções da vida ou em novos pensamentos, mas que se esquecem da ação que lhes complementaria a libertação dos males ou imperfeições que ainda carregam.

Levantam-se, entretanto, prosseguem na rotina a que se habituaram.

Alteiam-se no campo emotivo, mas não se movimentam para o trabalho do bem ao próximo.

Quem recorre ao Cristo, extasia-se com a suavidade imensa que lhe caracteriza a presença no próprio coração, entretanto, não basta essa forma de encantamento para lhe alterar a vida pessoal.

A inteligência se alteia na maneira de ser das pessoas, mas prossegue acomodada nos seus próprios interesses de ordem material.

Levantar e seguir, na lição do Senhor, significa movimentar-se buscando o caminho que Ele mesmo trilhou, trabalhando quanto lhe seja possível a benefício dos nossos irmãos, sejam quem sejam, esquecendo-lhes as deficiências e erros, encorajando-lhes a renovação para o bem, olvidando-lhes quaisquer ofensas, ignorando-lhes, voluntariamente as fraquezas e amparando-lhes as necessidades, perdoando e amando, instruindo, sobretudo com os próprios exemplos, e doando-lhes o conhecimento da vida, soerguendo-lhes as forças quando as provações ou problemas lhes marquem os dias, sem esperar compensação de qualquer natureza.

Em suma, erguendo-se e acompanhando os passos do Divino Mestre que nos deixou essa fórmula inesquecível: — “Quem procura encontrar-me, negue a si mesmo, tome a cruz que lhe cabe e siga-me os passos.” (Lc 9:23)



Uberaba, 5 de junho de 1992.