Fé, Paz e Amor

Capítulo XIX

Em nossas reuniões



Meus amigos, muita paz.

Em nossas reuniões espíritas, saibamos oferecer à plantação do bem as nossas vibrações de alegria e esperança.

Nunca nos cansaremos de induzir-vos à cooperação e à fraternidade.

Qual acontece num agrupamento social da Terra, devemos trazer ao nosso intercâmbio contentamento e harmonia, fé robusta e otimismo incansável.

O trabalho de uma sessão espírita é a soma das necessidades dos companheiros que a integram.

Problemas difíceis reclamam atenção.

Moléstias graves pedem assistência.

Tarefas de educação exigem devotamento e carinho.

A tristeza e o cansaço não servem para emoldurar o quadro das honrosas obrigações com que Jesus nos distingue.

Busquemos, desse modo, em nosso trabalho de socorro e oração, os alicerces da luz que pode irradiar-se de nossa alma, em emissões verbais de consolo e edificação.

Ninguém é tão pobre que não possa dar ao irmão de luta algumas palavras de bom ânimo.

Nossos cultos de espiritualidade superior esperam por vosso óbolo de boa vontade.

O “vintém da viúva” (Mc 12:42) não é somente aquela moedinha singela que celebrizou uma pobre mulher no Templo de Jerusalém. É também nossa frase de colaboração nas boas obras, nossa migalha de esforço no auxílio ao próximo, nosso sorriso de compreensão ainda mesmo quando nos achemos fatigados…

Auxiliai a nossa comunicação convosco para que vibre entre nós o entusiasmo de servir. Somos também necessitados do vosso concurso construtivo e, contando sempre com a vossa esmola generosa de solidariedade no dever a cumprir, rogamos ao Senhor nos ilumine e abençoe.