Observemos a criatura que, em se julgando vaidosamente livre, se rendeu às sugestões arrasadoras da cólera…
Mobilizando a independência de que se crê detentora, para simplesmente abusar, espalha, em torno da própria senda, raios sinistros de perturbação e de morte, criando para si mesma causas obscuras de frustração e aniquilamento.
Se houver ferido o companheiro de estrada, sem dúvida complicará o próprio roteiro, disseminando aflição e amargura que se voltarão, fatalmente, sobre o ponto de origem, infligindo-lhe angústia e insegurança, a se expressarem nos mais estranhos processos de enfermidade.
Se tiver lacerado seres queridos, decerto terá formado no próprio templo doméstico braseiros de incompreensão e discórdia a lhe incendiarem a alma, por longo tempo.
E, se houver chegado, impensadamente, às raias do crime, condenar-se-á naturalmente à enxovia, com que a justiça do mundo lhe ferreteará o coração, segregando-a à distância da liberdade.
No símbolo, reconhecemos nossas velhas fadigas de Espíritos milenários, enquistados na treva de nossas próprias fraquezas…
Supondo-nos exonerados do dever de auxiliar e compreender, amparar e servir, admitimos que o mundo deverá surgir como ribalta de nossos próprios caprichos, acabando humilhados e ensandecidos, sob as algemas cármicas do resgate que a vida nos impõe ainda hoje, em dolorosos processos de sofrimento.
Entretanto, se nos atemos ao jugo leve do Cristo, (Mt
Essa mensagem foi publicada pela editora GEEM respectivamente em 8 de janeiro de 1989 neste livro “Fé, paz e amor” e em 25 de janeiro de 1989 no livro “”.