Quando transformarmos as próprias mãos em instrumentos de trabalho constante, no erguimento do progresso comum, elevando as formas de vivência nas áreas de ação a que fomos chamados…
Quando convertermos os próprios olhos em agentes de luz, a fim de enxergarem unicamente o bem nos caminhos alheios, para que a concórdia e a segurança consigam reinar em auxílio de todos…
Quando transubstanciarmos os nossos ouvidos em atalaias de compreensão e bondade, filtrando exclusivamente as palavras que possam servir à tranquilidade e ao engrandecimento da vida…
Quando transformarmos o coração numa fonte de bênçãos e fizermos da própria mente um vasto campo de ideias nobres, a fim de assimilarmos as inspirações dos Planos Superiores, de maneira a melhorarmos os padrões da vida ao redor de nós…
Quando aceitarmos a injúria por estímulo ao trabalho, o mal por via de acesso ao bem, a dor por sementeira de alegrias e a beneficência, em suas múltiplas formas, por simples dever que as Leis do Senhor nos traçam a todos, uns à frente dos outros…
Então, estaremos cooperando não só pelo estabelecimento definitivo do império espiritual da felicidade no campo humano, mas, acima de tudo, teremos atingido a sublime descoberta do Reino do Amor que Jesus anunciou estar em nós mesmos, (Lc