Cólera, na maioria das vezes, pode ser definida por situação de calamidade no mundo íntimo.
Na vida prática, o homem possui a prevenção contra incêndios, o controle da energia elétrica, o serviço imunológico na preservação da saúde e o sinal vermelho nos códigos de trânsito, evitando acidentes.
Por que não estabelecer em nós mesmos, nas horas difíceis, o minuto de silêncio ou de prece, inibindo a explosão do azedume?
Semelhante impacto de forças desorientadas é suscetível de conturbar o ambiente de que necessitamos para viver, tanto quanto é capaz de arrasar muitas plantações de esperança ao redor de nosso amor.
A irritação não apenas pressiona os recursos orgânicos da pessoa que a ela se rende, irrefletidamente, predispondo-a para doenças de natureza obscura, mas igualmente espalha agressões vibratórias sobre aqueles que nos compartilham o dia a dia e que, muitas vezes, dependem de nossa serenidade a fim de se equilibrarem na vida.
Se alguém te atordoa, acalma-te e espera, proporcionando tempo a ti mesmo, a fim de solucionar o problema que esse alguém te apresenta.
Age sem precipitação e sem barulho, resguardando, sobretudo, a tranquilidade dos corações que se te fazem apoio nas próprias experiências.
Se algo te fere, perdoa e esquece, para que não agraves as tuas dificuldades com o peso das emoções negativas.
Ora e pede à Providência Divina compreensão e paz, de modo a que teus dias na Terra se tornem marcados pelo rendimento no bem.
E sempre que te inclines à ira, faze o teu minuto de silêncio ou de oração, observando que a cólera, em qualquer questão e em qualquer circunstância, é uma sombra que te complicará os caminhos ou te fará perder.